Eu sei, eu sei. Faz tempo que eu não apareço por aqui e isso não é bom. Agora que começaram as aulas e eu não tive muito tempo para escrever alguma coisa. Mas prometo que vou voltar à ativa (ou, pelo menos, vou tentar)!
Aproveitando que fui no cinema, resolvi criar uma coluna só para filmes, até porque, esse blog não é só para livros.
Elenco: Nicholas Hoult, Teresa Palmer, Analeigh Tipton, Rob Corddry, Dave Franco, John Malkovich, Cory Hardrict.
Sinopse: "Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R.(Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que esse relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado nesse tipo de mudança e sim no total extermínio da ameaça zumbi."
Sinceramente, eu nunca gostei de filmes de zumbi. Morria de medo daquelas "coisas" que iam cambaleando de um lado para o outro e comendo todo o tipo de coisas vivas. Mas minha visão mudou um pouco. Ainda tenho medo, só que sei que no fundo, eles não são tão maus.
R. está passando por uma fase muito confusa de sua vida (ou seria meia-vida?). Sabe que tudo aquilo está errado e queria ser diferente, se lembrar de seu passado e não precisar comer as pessoas. Ele e muitos outros zumbis moram no aeroporto e vão à cidade quando precisam comer. E é em uma dessas idas que ele conhece Julie.
Alguns dos humanos que sobreviveram, isolaram uma parte da cidade com um gigantesco muro, para impedir a entrada dos zumbis. Os jovens que moram ali, são recrutados para proteger a todos dos mortos-vivos.
Quando Julie e seu amigos saem para procurar mais remédios, são atacados por um bando de zumbis, entre eles, R.. Para matar um humano e evitar que ele se torne meio morto, é comer seu cérebro (nojento, eu sei), mas assim, você tem acesso a todos os pensamentos da pessoa que matou. Por acaso, R. mata o namorado de Julie e sente que deve protegê-la.
Ele a leva para o aeroporto e diz que lá ela está segura. Julie não consegue entender porque aquele zumbi decidiu cuidar dela, mas conforme o tempo passa, eles vão ficando cada vez mais próximos e ele percebe que está mudando e começa a ter sensações que zumbis não tem, como amar.
Até que, um dia, eles precisam fugir e os outros zumbis, bem como os Esqueléticos (mortos-vivos que não tem mais consciência alguma), vêem os dois juntos e também sentem algo mudando. Mas os Esqueléticos não aceitam essas mudanças e vão atrás de R. e Julie.
O filme tem um quê de Romeu e Julieta: o romance proibido e a diferença social (para dizer o mínimo). No começo, ele é um pouco lento, só com o R. explicando como funcionavam as coisas. Então se cochilar, não tem problema, mas acorde quando os dois se encontrarem.
R., apesar de ser um zumbi tenta ser diferente e mudar. Não tem como não se apaixonar por ele. E Julie, que foi criada para temer e matar mortos-vivos, acaba (logicamente) se apaixonado por ele. É uma bela história de amor e mostra que todos tem uma chance de mudar, mesmo quando isso parecer impossível, você ainda precisa acreditar.
Por falar sobre zumbis, eu achava que seria um filme de terror. Na verdade, tem até partes de comédia, principalmente quando R. tenta parecer "menos" morto para Julie. Mas também tem partes tristes. Não posso dizer muita coisa, pois sou uma manteiga derretida, mas quase chorei no final.
Mesmo quem não gosta de zumbis, faça uma tentativa e assista. Eu também não gostava deles, mas esse filme vale realmente a pena. Claro que tem as partes assustadoras, são mortos-vivos, fazer o quê.
Ele é baseado em um livro chamado Warm Bondies (Sangue Quente), de Issac Marion.
Para quem gostaria de ver, mas está em dúvida, segue um trailer:
Sinopse: "Anna nunca soube que Lobisomens existiam, até a noite em que sobreviveu a um ataque violento... e se tornou um deles. Depois de três anos como o membro menos importante da alcateia, Anna aprendeu a manter a cabeça baixa e nunca, jamais, confiar nos machos dominantes. foi então que Charles Cornick, o matador de aluguel e filho do líder dos lobisomens da América do Norte, entrou em sua vida.
Charles insiste em afirmar que Anna não está destinada a ser somente sua companheira, mas também um raro e valioso lobo Ômega.
A força interior de Anna e a sua presença tranquilizadora serão realmente valiosas quando ela e Charles saírem à caça de um desgarrado, uma criatura dominada por magia tão negra que poderia ameaçar toda a alcateia."
Um conselho: antes de começarem a história, leiam o conto que está no final do livro. Sem ele, você não entenderá nada.
Anna Latham é um lobisomem há três anos e vive em uma alcateia de Chicago, onde é constantemente brutalizada por ser uma loba submissa. A "classe social" dos lobisomens é dividida entre: dominantes (os líderes)e os submissos (os que obedecem). Seu Alfa, é um lobisomem cruel que não tem escrúpulos ao liderar sua alcateia. Depois de algum tempo vendo Leo (seu Alfa) capturar e tentar transformar humanos, ela toma coragem e liga para o Marrok, líder dos lobisomens da América do Norte. Ele lhe diz que vai mandar seu matador de aluguel (e filho, diga-se de passagem), Charles Cornick, para resolver o assunto.
Quando eles se encontram, no aeroporto, Charles está a ponto de matar o primeiro que passar na sua frente quando vê Anna. À primeira vista ele acha que ela é uma loba submissa, mas ao olhar melhor, reconhece nela um raro lobo Ômega. O Ômega traz a paz a todos os lobos ao seu redor e não é nem um pouco submisso. Eles também sentem uma forte ligação, e Charles insiste em dizer que seu lobo a aceitou como companheira e tenta conquistá-la.
Anna ajuda Charles a enfrentar a alcateia de Chicago, ele é ferido com balas de prata (letais a lobisomens), mas consegue derrotar Leo. Por causa dos ferimentos de Charles, seu pai, Bran Cornick (ou Marrok), vai até Chicago para levá-lo de volta à sua terra natal, Montana, e Anna, é claro, vai junto.
Montanhas Cabinets
Em Montana, eles vão ao funeral de um amigo do Marrok e descobrem que há um lobo desgarrado nas Cabinets, montanhas no noroeste de Montana, e Bran manda Charles e Anna para encontrá-lo. Um lobo desgarrado é perigoso, pois pode denunciar aos humanos a existência de lobisomens. Ao procurá-lo, eles acabam encontrando uma bruxa, que tem ligação com um dos membros da alcateia.
O livro realmente me surpreendeu. não esperava que fosse gostar tanto. Ele lembra um pouco do Calafrio, de Maggie Stiefvater, com todo aquele romance e muita fofura, sem ficar meloso. E apesar de todo esse romantismo, não faltam cenas de ação e suspense que, aliás, são a base do livro. Ele tem uma narrativa rápida e fluida, que faz com que você não queria largá-lo até saber o final.
Os personagens são bem construídos e realmente empolgantes. Adorei ver a evolução da Anna, como ela se transformou de uma garota amedrontada a uma loba forte e corajosa. E Charles, todo fofo tentando se controlar para não assustar mais ainda sua pequena companheira, algo que eu não imaginava que ele fosse capaz de fazer, já que sua natureza era agressiva.
O livro só tem dois pontos negativos: 1º- o conto que deu origem ao livro, deveria estar no começo e não no fim, assim você pensa que ele é apenas um complemento dispensável, quando, na verdade, é exatamente o contrário; 2º- algumas frases não faziam sentido, faltavam palavras ou vírgulas. Mas talvez isso tenha ocorrido na tradução.
É um livro para quem gosta de romance e para quem gosta de aventura e mistério, já que tem um pouco de tudo.
P.S.: apesar de falar de lobos, ele não lembra nem um pouco os lobos da série Crepúsculo, até porque são histórias completamente diferentes.
Já repararam que nunca estamos contentes? Seja com o que somos, o que fazemos, temos ou sentimos. Achamos que sempre falta alguma coisa.
Pensamos que poderíamos ser mais pacientes ou menos teimosos. Mais amorosos e menos rudes... Também achamos que merecemos mais do que temos, que a vida é injusta e que não somos valorizados como deveríamos.
Há algum tempo, passaram em todos os jornais, notícias de que mulheres foram fazer plásticas e não sobreviveram ao procedimento. Você deve estar se perguntando: "E o que isso tem a ver?". Tudo. Essas mulheres foram a clínicas de estética porque não estavam contentes com seu corpo, porque tinha algo que não as agradava. Mas, por causa disso, não estão mais aqui.
E o que isso vale? Por que, ao invés de querer sempre mais, não agradecemos o que temos? Não estou dizendo que não devemos ser ambiciosos ou querermos melhorar, até porque isso é importante para que sejamos alguém. Mas ninguém tem tudo o que quer. Às vezes, você gostaria de ter a vida de outra pessoa e, talvez, essa mesma pessoa, queira a sua vida.
A vida não é injusta, ela só retribui aqueles que fazem por merecer. Só que não faça algo, esperando alguma coisa em troca; faça por prazer, faça por amor e não por um interesse maior.
Então, agradeça pelo que tem e pelo que já teve. Se fosse para você ter mais, Deus teria te dado mais.
É hora de tirar as teias de aranha daqueles livros que você ganhou ou comprou, e que ficaram parados na sua estante! Aqueles que você não leu por causa da aula, de alguma outra leitura ou por ter esquecido.
A Carol, do blog Open Page, criou um desafio para que você, finalmente, lesse os livros parados em sua estante.
"O objetivo do Desafio é "desencalhar" aqueles livros que você já tem (comprados antes de 2013, claro), e depois da leitura escrever uma resenha de cada um. Não precisa seguir uma sequencia específica, você lê primeiro qual quiser, e no tempo que quiser até 31 de dezembro!"
Para quem quiser participar, é só colar o banner e divulgar em seus blogs.
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E já que estamos tirando as teias, resolvi participar também. Não tenho 10 livros na estante, mas vou colaborar com os que tenho:
1. Manhã, Tarde e Noite - Sdney Sheldon
2. Os Catadores de Conchas - Rosamunde Pilcher
3. Escrito nas Estrelas - Sidney Sheldon
4. As Brumas de Avalon (Coleção Completa) - Marion Zimmer Bradley
5. Graceling - Kristin Cashore
6. Sob a Luz da Lua - Andrea Cremer
7. A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin
Por enquanto, são esses. Espero que gostem e divulguem
Este post era para ter sido feito no dia 31 de dezembro, mas não deu. As perguntas foram feitas pela Angélica Roz, do blog Pensamento Tangencial.
A aventura que me tirou o fôlego: O Filho de Netuno e Cidade de Vidro
Os dois são continuações de séries cada vez melhores, com aquelas batalhas finais que nos deixam sem fôlego e sem saber o que vai acontecer.
O suspense mais eletrizante: Amanhã você vai entender
Ele é um pouco confuso no começo, você não consegue entender a ligação de certas coisas. Mas, depois disso, você não vai querer largá-lo por nada. Um ótimo livro para quem gosta de suspense.
O romance que me fez suspirar: Musas - A Mulher de Sullivan e Ensaio de Sedução
Nora Roberts é a minha autora preferida, mas ela conseguiu se superar! São duas histórias de duas mulheres lindas, que se apaixonam por homens de personalidade forte. A Mulher de Sullivan é o melhor.
A saga que me conquistou: Irmandade da Adaga Negra
Simplesmente amei! Vampiros fortes, determinados, pertencentes a um seleto grupo que protege sua raça. Com todas essas características, os livros deveriam ser machistas, mas não são: cada personagem tem uma história de vida triste e eles vão conhecendo mulheres que transformam seus corações.
O clássico que marcou: ?
Li dois clássicos este ano e apenas porque fui obrigada: Iracema e Os Lusíadas. Infelizmente, não gostei de nenhum. O livro que me fez refletir: Amanhã você vai entender
Ele mostra como tudo em nossa vida está interligado. Coisas que fazem hoje, terão consequências no futuro. Também nos faz pensar se o que estamos fazendo, realmente está certo.
O livro que me fez rir: A Sombra da Serpente
Só Sadie para deixar tudo mais descontraído, mesmo que isso seja em meio a uma guerra.
O livro que me fez chorar: A Maldição do Tigre e Amante Consagrado
Chorei muito com A Maldição do Tigre, a Kelsey quase me matou do coração nas páginas finais.
No Amante Consagrado, houve o reencontro de dois personagens muito importantes, que eram como se fossem pai e filho. Quase morri.
O livro de fantasia que me encantou: A Maldição do Tigre
Olha ele aqui de novo. A história do príncipe indiano que foi vítima de uma maldição que o transformou em tigre e que precisa da ajuda de uma simples garota para se livrar disso, é simplesmente maravilhosa.
O terror que me deixou sem dormir: Sangue e Gelo
Não sei se é bem um terror, mas tem muitas partes assustadoras. Tudo começa quando, na Antártida, um fotógrafo encontra, no fundo do mar, uma mulher presa no gelo. Até ai, tudo bem. O problema é que, quando ele vê essa mulher, ela abre os olhos e a boca em um grito silencioso.
O livro que me decepcionou: Destinada
Adoro a série do House of Night, só que depois de tantos livros (já são 11), a autora se perdeu um pouco e deixou tudo muito sem sentido. O que era do bem, virou do Mal e o que era do Mal, agora é o professor de esgrima da escola. Pode isso?
O livro que me surpreendeu: Amanhã você vai entender
Comecei a lê-lo sem muita empolgação, minha irmã estava me enchendo a paciência para que eu o lesse e, como não tinha nada para fazer, resolvi tentar. E se revelou uma grande surpresa para mim. Gostei tanto, que li em um dia.
A frase que não saiu da minha cabeça: Amante Vingado " Em alguns momentos da vida, entre a miríade de decisões corriqueiras como o que comer, onde dormir, e o que vestir, surge uma verdadeiraencruzilhada. Nesses momentos, quando a névoa da aparente irrelevância surge e o destino requer o livre-arbítrio, existem apenas duas opções, a da esquerda ou a da direita... Não é possível forçar e seguir em frente entre os dois caminhos, não é possível negociar com a escolha que lhe é imposta. Você deve responder ao chamado e escolher seu caminho. E não há volta."
O(a) personagem do ano: Ailly Vanzuitta, de O País do Vento e Kishan, de A Maldição do Tigre
Os dois tem personalidades muito fortes e escondem o que sentem através do sarcasmo e, às vezes, frieza. Mas eles só são assim porque não tiveram exatamente vidas fáceis e tem medo de se machucar. O casal perfeito: Moira e Cian, de O Vale do Silêncio
Um amor lindo e proibido. Ela é a rainha de Geall, uma terra situada no passado, ele um vampiro. Até poderia dar certo, se não fosse o fato de o reino estar entrando em uma guerra com os vampiros. Ele não lutará ao lado dos vampiros e poderia ficar com ela, mas não se acha digno de ficar ao seu lado.
O(a) autor(a) revelação: Amanda Steileim Ela é autora do livro o País do Vento, que conta a história de uma garota brasileira que descobre ser princesa de um lugar chamado o País do Vento, onde vivem fadas, duendes, dragões... Detalhe: ela também é uma fada.
E tenho muito orgulho em dizer que, essa autora, de 18 anos, é de Jaraguá do Sul, minha cidade.
O melhor livro nacional: O País do Vento - A Batalha das Fadas
Realmente, um ótimo livro.
O melhor livro que li em 2012: ?
Não faço ideia. Li muitos livros bons em 2012 e não tem como dizer o melhor.
Li em 2012 37 livros (que vergonha!)
A minha meta literária para 2013 é: ler mais livros que este ano e dar mais chance para os autores brasileiros.
Bom, para começar, queria desejar um Feliz Ano Novo, atrasado (já que eu estava sem computador desde antes do Natal). Que todos possam ser mais felizes, ter mais esperança e realizar mais sonhos este ano que acaba de começar.
Sempre que um ano começa, dizemos: "Este ano, serei uma pessoa melhor!", "Vou ajudar mais as pessoas!", "Vou cumprir minhas metas!" ... Mas nunca fazemos nada disso. O ano vai passando e o que nos propomos a fazer, vai sendo esquecido.
Vamos mudar este ano! Vamos cumprir nossas metas, amarmos mais, sermos pessoas melhores e fazer tudo aquilo a que nos propomos. Mas não devemos esperar que isso caia do céu. Temos de fazer acontecer, correr atrás, alcançar nossos objetivos por conta própria, pois se esperarmos pelos outros, nunca sairemos do lugar.
Então, viva o novo e viva a vida. E que venha 2013!!
A primeira postagem dessa coluna será de uma música romântica, já que esse é o meu estado de espírito no momento.
Taylor Swift sempre me acalma e faz com que eu me sinta mais apaixonada...